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Vista da Estrada da Boiadeira. Atualmente, somente 25 quilômetros entre Campo Mourão e Nova Brasília (em Araruna), estão prontos | Arquivo/Gazeta do Povo
Vista da Estrada da Boiadeira. Atualmente, somente 25 quilômetros entre Campo Mourão e Nova Brasília (em Araruna), estão prontos| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Situação da Estrada Boiadeira

O trecho rodoviário entre Porto Camargo (na Divisa com o Mato Grosso do Sul) e Campo Mourão, passando por Cruzeiro do Oeste, tem extensão de 186,9 km, que foram divididos em 5 lotes de construção

Trecho Campo Mourão – Cruzeiro do Oeste

Lote 1

Campo Mourão - Nova Brasília (30,5 quilômetros de extensão) - Trecho concluído/pavimentado

Lote 2

Nova Brasília - Tuneiras do Oeste (20 quilômetros de extensão) - Projeto de Engenharia no Dnit em Brasília (DF) para aprovação e licitação na sequência

Lote 3

Tuneiras do Oeste – Cruzeiro do Oeste (18,7 quilômetros de extensão) - Lote licitado e em condições de receber ordem de início dos serviços

* * *

Trecho Porto Camargo - Cruzeiro do Oeste

Lote 1

Porto Camargo – Serra dos Dourados (44,2 quilômetros de extensão) - Trecho está sendo analisado para possível mudança do traçado

Lote 2

Serra dos Dourados – Cruzeiro do Oeste (30,1 quilômetros de extensão) - Trecho está sendo analisado para possível mudança do traçado

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) emitiu, nesta quarta–feira (15), a licença ambiental que permite o reinício das obras de pavimentação da BR-487, conhecida como Estrada Boiadeira, na região Noroeste do estado. Com a liberação da licença, a expectativa do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit) é de que os trabalhos sejam retomados, em um dos lotes, a partir do mês que vem.

Segundo a assessoria de comunicação do IAP, a renovação da licença de instalação tem validade de quatro anos e é referente ao trecho que liga os municípios de Campo Mourão e Cruzeiro do Oeste. Para a liberação, o Dnit teve de obedecer algumas condicionantes colocadas pelo IAP, como a apresentação de um plano de controle ambiental para uma área com cerca de 30 quilômetros.

A assessoria de imprensa do órgão informou que um dos lotes da rodovia (o trecho de quase 19 quilômetros entre o entroncamento da PR-323, em Cruzeiro do Oeste , e Tuneiras do Oeste) já foi licitado e está em condições para receber a ordem de início dos serviços.

A reportagem tentou contato com o superintendente do Dnit no Paraná, José da Silva Tiago, mas ele não foi localizado.

Uma obra que já dura 25 anos

A BR-487 ligaria a região a Porto Camargo, no Mato Grosso do Sul, servindo de alternativa para o transporte de produtos agropecuá­­rios do estado vizinho para as in­­­dústrias do Paraná ou para o Porto de Paranaguá. Por enquanto, é apenas um sonho antigo.

Os trabalhos de pavimentação da Estrada Boiadeira já duram quase 25 anos. O asfaltamento da rodovia foi iniciado em 1986 e desde então, passou por várias interrupções.

Em 2003 o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a suspensão da obra devido a suspeitas de fraude na licitação. Desde então, seis anos se passaram até que as obras fossem retomadas pelo Governo Federal.

As obras foram reiniciadas mais uma vez em março de 2009, no trecho entre Tuneiras do Oeste e Cruzeiro do Oeste. No entanto, o TCU identificou uma alteração indevida no contrato das obras, e, seis meses depois da retomada, dos trabalhos, as obras na Boiadeira foram mais uma vez interrompidas.

Somente 30 quilômetros entre Campo Mourão e o distrito de Nova Brasília (em Araruna), estão prontos. Falta asfaltar 40 quilômetros de Nova Brasília a Cruzeiro do Oeste e todo restante do trecho, cerca de 75 quilômetros até o Mato Grosso do Sul.

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