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As obras de drenagem no Horto Florestal serão realizadas pela Contersolo Construtora de Obras Ltda, de Mandaguaçu, única empresa a participar da licitação aberta pela Prefeitura de Maringá no último mês. O resultado foi divulgado pela Prefeitura na manhã de segunda-feira (15). Conforme o secretário de Saneamento do Município, Alberto Abraão, a empresa deverá receber cerca de 3,9 milhões pela execução das obras no interior da reserva.

O secretário informou que a partir de segunda (15) começou a valer um prazo de cinco dias para que sejam apontados eventuais questionamentos sobre o processo de licitação que, segundo ele, teve todos os requisitos necessários preenchidos. Caso não haja contestações, o contrato e a ordem de serviço deverão ser assinados pelo Executivo. Abraão preferiu não mencionar datas fixas para o início das obras, mas a expectativa é que comecem em aproximadamente 30 dias.

"Foi um passo muito importante para a reabertura do parque, porque esse problema no Horto vem se estendendo e há anos nada tem sido feito. Com seis meses de gestão, já estamos mostrando serviço", apontou o secretário. No entanto, a decisão da Prefeitura de fazer as obras no Horto Florestal, que pertence à Companhia Melhoramentos, foi motivada por uma ação civil pública do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

A falta de uma zona de amortecimento em torno da área de mata nativa, que provocou erosões de até quatro metros de profundidade em alguns pontos da reserva florestal. Para combater as erosões, a empresa Contersolo realizará drenagens por meio de gabiões – cilindros que servem de barragem – e galerias pluviais.

A previsão é que as obras sejam finalizadas em 360 dias, contudo, o secretário prefere não fixar data para evitar eventuais cobranças da população. "A previsão é de um ano, mas a gente nunca sabe o que pode acontecer no caminho. Mas o interesse de agilizar a obra é nosso, da Prefeitura e também da secretaria do Meio Ambiente", justificou.

A procuradoria da Companhia Melhoramentos do Norte do Paraná foi procurada pela reportagem, mas até às 17h10 desta terça-feira (16) não obteve retorno.

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