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Falta de mão de obra é apontada pelas autoridades municipais como o principal motivo da dificuldade que a Prefeitura encontra para contratar médicos, lixeiros e zeladores em Maringá. Mesmo realizando concurso público, poucos se interessam pelas vagas; quando se interessam e são aprovados, nem sempre ficam no cargo.

No caso dos médicos, a principal justificativa é a de ofertas mais atrativas de salários do setor privado, segundo a Prefeitura. Neste caso, os profissionais não se interessam pelas vagas públicas municipais.

"Estes profissionais geralmente tem vários vínculos empregatícios e por isso fica difícil encontrar alguém que queira trabalhar para o município. Além disso, poucos se formam aqui na região" contou o secretário de administração, José Roberto Ruiz.

Para os setores de mão de obra bruta, como zeladores e lixeiros, a justificativa é a falta de profissionais que queiram trabalhar em serviços mais pesados. Segundo Ruiz, a construção civil em Maringá chama mais a atenção destes profissionais do que um cargo como servidor.

"O mercado hoje está sem profissionais de mão de obra bruta. A administração pública fica refém deste processo. A maior dificuldade é para achar homens, justamente por causa da grande oferta de vagas na construção civil."

Concurso público procura 41 profissionais nestas áreas

O último concurso público aberto pela Prefeitura de Maringá (008/2011) procura 41 profissionais nestas três áreas. São 20 vagas para serviços gerais (homens e mulheres), 15 vagas para coletor de lixo e seis vagas para médicos.

Segundo Ruiz, a expectativa é de que nesse concurso sejam preenchidas as vagas e os profissionais assumam os cargos.

"Temos grande expectativa que neste concurso vamos conseguir ocupar esses cargos. Caso não consigamos será necessário outro concurso."

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