• Carregando...

Balanço do Sistema de Proteção ao crédito no primeiro semestre

Incluídos no SCPC

2011: 88.649

2010: 87.194

Excluídos do SCPC

2011: 50.083

2010: 52.963

Consultas ao crédito

2011: 492.912

2010: 375.793

O número de novos inadimplentes cadastrados no banco de dados de proteção ao crédito cresceu 1,6% em Maringá ao longo do primeiro semestre deste ano. Entre janeiro e junho, 88,6 mil pessoas deixaram de pagar suas contas e foram incluídas no cadastro. Foram quase 1,5 mil consumidores a mais do que no mesmo período do ano passado.

Foi o que indicou o relatório do Serviço Acim de Informações Comerciais (Saic), apresentado na tarde desta sexta-feira (8). Nos primeiros seis meses de 2010, 87,1 mil devedores foram incluídos na lista.

Já o número de clientes que quitaram as dívidas e foram excluídas do SCPC foi menor, passando de 52,9 mil no ano passado para 50 mil este ano.

Quase 16 mil devedores em junho

Durante o mês passado, foram incluídos 16.1 mil consumidores na lista de devedores, número maior do que o mesmo período do ano passado, quando 14,2 mil foram parar no cadastro de proteção ao crédito. O número de pessoas que "limparam o nome" no mesmo mês caiu de 11 mil em junho de 2010 para 8,6 mil.

Segundo a Acim, março foi o mês que registrou o maior número de consumidores incluídos no banco de proteção ao crédito no ano passado: foram 17 mil pessoas. Já maio foi o mês em que mais consumidores foram excluídos do banco de dados: 9,1 mil. Aumento nas consultas ao crédito

O balanço da Acim também indicou aumento nas consultas ao crédito, o que também representa elevação nas vendas a prazo. Segundo o Saic foram realizadas 492,9 mil este ano, cerca de 117,2 mil a menos do que o primeiro semestre de 2010

Endividamento ameaça evolução das vendas do varejo

Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontam que as vendas do varejo brasileiro cresceram 5,05% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2010. No entanto, a inadimplência avançou quase que na mesma velocidade, subindo 4,25%. E, apesar de a inadimplência no varejo ter caído 10,09% em junho em relação a maio, na comparação com junho do ano passado houve alta de 6,9%.

Esta semana, o presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, disse que o endividamento das famílias brasileiras está em torno de 24% a 25%, próximo do recomendado internacionalmente. Apesar disso, o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, acredita que quando se ultrapassa o patamar dos 20% é preciso acender a luz amarela.

Qual­quer desarranjo orçamentário, co­­mo desemprego, sinistro ou doença, gera desequilíbrio. Até 20%, as pessoas navegam muito bem. Passou disso, fica-se sujeito a problemas", considerou. Para o presidente da CNDL, outro ponto negativo do endividamento é o de que os consumidores acabam direcionando uma parte de seus recursos apenas para pagamento de juros, e não para a compra de bens e serviços.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]