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Dois dos quatro presos na manhã desta quarta-feira (3), em Sarandi, suspeitos de integrarem uma quadrilha que assaltava ônibus na região, foram reconhecidos pelas vítimas. De acordo com o delegado Eumano Rodrigues Ciriaco, que chefiou a operação, os outros dois costumavam usar capuz, e por isso a polícia terá que utilizar outros meios para provar o envolvimento dos mesmos. Sete mandados de busca e apreensão foram executados, mas nenhum surtiu efeito. "Ficamos frustrados, pois não encontramos nada ilícito que servisse de prova", disse o delegado Ciriaco. O trabalho foi realizado por cerca de 30 policiais civis, de Sarandi e de Maringá.

O grupo preso é suspeito de ter cometido, nos últimos meses, pelo menos seis assaltos nas estradas da região. Os alvos eram sacoleiros com destino ao Paraguai, pois o interesse não eram as mercadorias, mas dinheiro.

Segundo o delegado Ciriaco, as investigações apontaram para o grupo após outra quadrilha ter sido presa em dezembro. A partir daí, os assaltos continuaram, sendo que uma ação realizada em 12 de janeiro, em Floresta, serviu de ponto de partida para identificação dos ladrões. Na ocasião, o prejuízo para os passageiros foi de aproximadamente R$ 70 mil, entre dinheiro em espécie e objetos como relógios e telefones celulares. Uma mulher foi ferida pelos bandidos.

O inquérito apurou que outra ação característica também foi de autoria deste grupo. Ainda em janeiro, após abordar e roubar um ônibus, os ladrões prenderam os passageiros no bagageiro apenas com roupas intimas. A ação foi em Santo Inácio. "Desconfiamos que eles contavam com informações privilegiadas de alguém que tenha sido passageiro da empresa que leva os sacoleiros", disse Ciriaco. Os presos em Sarandi são suspeitos de ajudar no planejamento e na execução direta dos roubos.

As quatro pessoas presas moravam no bairro Jardim Verão e já tinham passagem pela polícia - três exatamente por assalto a ônibus. O delegado diz ainda que pode haver outros envolvidos com a quadrilha. Eles ficarão detidos por cinco dias, pois os policiais cumpriram mandados de prisão temporária, expedidos a partir da identificação dos suspeitos por foto. Eles serão enquadrados por roubo e formação de quadrilha.

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