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As entidades médicas do Paraná confirmaram, na noite desta segunda-feira (22), que todos os serviços não essenciais estarão suspensos a partir de 0h desta terça-feira (23). A decisão, que já era esperada desde a última quinta-feira (18), foi tomada em assembleia na Associação Médica do Paraná, em Curitiba, que contou com a presença de 400 médicos na sede e outros 1,8 mil profissionais do interior do estado através da internet.

Além desta terça, o Paraná também ficará com os serviços médicos interrompidos nos próximos dias 30 e 31 deste mês. A paralisação pontual nos três dias é uma recomendação da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), seguida pela coordenação regional.

A categoria já havia se colocado em "estado de greve" desde assembleia realizada na última semana. Os médicos paranaenses aderem a uma paralisação nacional em protesto às últimas medidas governamentais com relação ao exercício da medicina no Brasil.

Os protestos se dirigem, principalmente, contra três posicionamentos recentes do governo federal: os vetos da presidente Dilma a alguns pontos do chamado Ato Médico; à medida provisória que aumenta para oito anos o tempo do curso superior de medicina; e à não exigência de que médicos estrangeiros passem pelo exame de revalidação do diploma, o Revalida.

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