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Ataque de cão

Menina atacada por pit bull está fora de risco

Criança de seis anos já está na ala pediátrica do Hospital Cajuru, mas não há previsão de alta

A menina de seis anos, que foi atacada, no quintal de casa, por um cão da raça pit bull, na última quinta-feira (9), no bairro Cajuru, em Curitiba, não corre risco de morrer, de acordo com a assessoria do imprensa do Hospital Cajuru. Até o domingo (12), ela permanecia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas a situação foi estabilizada e ela deve ficar internada na ala pediátrica até apresentar mais sinais de melhora.

O cachorro mordeu o pescoço e cabeça da menina e chegou a arrastá-la. Policiais que atenderam a ocorrência tiveram que sacrificar o animal. Ela sofreu lacerações no couro cabeludo e escalpelamento (retirada da pele que cobre o crânio). De acordo com a tia da menina, que contou maiores detalhes sobre o caso na última sexta-feira (10), ela passou por cirurgias bem sucedidas por toda a madrugada e manhã de sexta-feira (10).

Orientações

O cão, que era do padrasto da menina, não havia apresentado histórico de agressões. Embora a reação dos cães seja imprevisível, a adestradora de cães Maria Cristina de Oliveira aponta alguns cuidados que podem ser tomados quando a intenção é manter um animal como o pit bull em convivência com familiares. De acordo com ela, é preciso saber a origem do animal. "O pit bull é um cão de rinha, que pelo próprio instinto pode ser violento. Mas antes de ter um cachorro desta natureza, é preciso ter cuidado na hora de comprar ou adotar os animais. É possível escolher um filhote mais dócil, mais calmo", comenta.

Maria Cristina também lembra que o manejo e o tratamento dos cães podem ser determinantes para uma reação como a que ocorreu em Curitiba. "Alguns donos acabam estimulando o animal a ter um comportamento agressivo, quando fazem cabo de guerra, ensinam a morder pneus, quando orientam a seguir objetos com intuito de caça", enumera. Ela lembra que o pit bull é uma raça criada para matar outros cães ou animais e que um movimento inconsciente da criança pode ter gerado a reação tão agressiva. "É impossível determinar, mas é importante lembrar que a maioria dos animais dá alguns sinais de agressividade, como rosnar ou mostrar os dentes", aponta.

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