Motoristas e cobradores das duas empresas que ainda não haviam feito o pagamento de dezembro - Redentor Araucária Filial - operaram frota mínima na manhã desta quinta-feira (14), prejudicando parte dos usuários de ônibus de Curitiba.
Segundo a prefeitura, o comunicado do pagamento dos trabalhadores da Redentor foi repassado por volta das 9h45 e posteriormente a frota total da empresa foi liberada. A previsão inicial era de que todas as linhas mantidas pela viação estivessem em circulação até 10h30 - terceiro dia consecutivo de paralisação de ônibus na capital. O pagamento dos funcionários da Araucária Filial ocorreu pouco depois. Segundo a Urbs, que gerencia o sistema de transporte coletivo na capital, a normalização total da frota ocorreu por volta das 11h05.
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Leia a matéria completaA prefeitura informou que a determinação judicial que obriga frota mínima nas ruas foi cumprida. A administração municipal disse ainda que não houve “grandes problemas” por causa da paralisação deste dia.
Conforme acordado em audiência realizada na tarde de terça-feira (12) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), e que envolveu representantes do Sindimoc, do sindicato patronal (Setransp) e da Urbanização de Curitiba (Urbs), o combinado era que assim que os salários fossem depositados por completo, a greve seria encerrada e 100% da frota voltaria a circular, o que acabou ocorrendo.
Pagamentos atrasados
A estimativa é de que os salários atrasados dos funcionários de todas as onze empresas somaram R$ 4,5 milhões no início da greve - dinheiro que as empresas disseram não ter . Sem outra alternativa, a Urbs se comprometeu durante a audiência de terça-feira a efetuar repasse extra de R$ 3,5 milhões para que as viações conseguissem por o salário dos trabalhadores em dia.
A situação segue indefinida quanto ao desconto de folha dos motoristas e cobradores pelos dias parados e quanto às multas aplicadas ao Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sindimoc) - por causa de descumprir a exigência de manter frota mínima nesta terça-feira - e ao Sindicato das Empresas de Ônibus (Setransp) - por ter atrasado os salários. Todas essas questões serão definidas em uma nova audiência no TRT, marcada para a próxima terça-feira (19).
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