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O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (8) a relação dos municípios paranaenses que podem perder as ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel em Urgência - 192). Os veículos foram entregues em 2010, mas até hoje o serviço ainda não foi implantado. São 76 ambulâncias localizadas em 71 cidades.

As ambulâncias estão paradas nos estacionamentos ou então vêm sendo usadas de maneira irregular, para transportar pacientes para outras cidades, embora o atendimento móvel de primeiros socorros seja um dos grandes gargalos da saúde brasileira, principalmente em cidades de pequeno porte.

O ministério constatou o problema porque, em 2011, exigiu que as prefeituras cadastrassem as ambulâncias, e as centrais às quais estão vinculadas, no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). Com a ausência das informações, constatou que o serviço não fora implantado.

Em nota, o ministério afirmou que a exigência ajudou a ampliar o atendimento do Samu no país em 54%. "O serviço atende, hoje, 127,8 milhões de habitantes, com 180 centrais e 2.834 unidades móveis. Em 2010, o SAMU mantinha cobertura populacional de 109,9 milhões com o funcionamento de 155 centrais e 1.831 unidades móveis", diz o texto.

Após tomar ciência das irregularidades, o ministério afirma que enviou ofício às prefeituras e estados exigindo a regularização até o fim de 2012, o que não ocorreu. Com isso, foi aberto processo jurídico para a devolução.

Na segunda-feira, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou que o número pode ser maior: 92 ambulâncias. Isso porque, de acordo com entrevista concedida à Gazeta do Povo pelo diretor de Políticas de Urgência e Emergência da Sesa, Vinicius Filipak, há outros municípios, como Maringá, que precisam instalar o serviço até o primeiro semestre deste ano. Caso não cumpram esse prazo, também podem ter de devolver o veículo.

Importante: na lista, são divulgados os nomes de apenas 59 municípios. Isso ocorre porque uma cidade, de médio ou grande porte, pode fazer consórcio com cidades menores, para implantar o 192. Todas custeiam o serviço, mas a ambulância e a central, em geral, ficam na cidade maior. Por isso, embora 59 (as que concentram a estrutura física) apareçam na lista, no total, 71 correm o risco de perder o serviço.

Cidades que podem perder o serviço do Samu no Paraná, segundo o Ministério da Saúde:

AdrianópolisAlmirante TamandaréAltôniaAraucáriaAssis ChateaubriandAstorgaBarbosa FerrazBocaiúva do SulCafezal do SulCambaráCampina Grande do SulCampo LargoCampo MagroCampo MourãoCapitão Leônidas MarquesCascavelCerro AzulCéu AzulCianorteColomboColoradoCorbéliaCruzeiro do OesteCruzeiro do SulFazenda Rio GrandeGoioerêGuaíraGuaraniaçuIcaraímaIretamaIvaiporãJesuítasLoandaMandaguariManoel RibasMarechal Cândido RondonNova AuroraNova EsperançaNova LondrinaPaiçanduPalotinaParanavaí PinhaisPiraquaraQuedas do IguaçuRio Branco do SulRio NegroRondonSanta HelenaSanta Tereza do OesteSão João do IvaíSão José dos PinhaisTerra BoaTerra RicaToledoTrês Barras do ParanáUbiratãUmuaramaWenceslau Braz

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