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Uma força-tarefa formada por agentes dos ministérios do Trabalho e da Justiça e do Ministério Público do Trabalho (MPT) resgatou esta semana pelo menos 32 imigrantes, a maioria bolivianos, de duas oficinas têxteis na Grande São Paulo. Além de trabalhar em condições análogas à escravidão, o grupo é vítima, ainda, do tráfico internacional de pessoas, segundo o Ministério do Trabalho.

Uma das oficinas, de acordo com a Rádio CBN, fica no bairro do Belenzinho, na Zona Leste da capital paulista, e trabalha com peças de roupa das marcas Cori, Luigi Bertolli and Emme, cuja representante é a GEP Indústria e Comércio Ltda.

Do local foram resgatados 28 bolivianos que chegavam a trabalhar até 14 horas por dia e ganhavam cerca de R$ 400 por mês. Além disso, o imóvel tinha condições precárias e crianças no ambiente.

Os trabalhadores, segundo as investigações, chegaram ao Brasil após ouvirem o anúncio de trabalho em uma rádio boliviana. O valor da viagem era descontado pelos empregadores, após a chegada a São Paulo.

Em nota à imprensa, a GEP disse ter sido surpreendida e informou que o serviço de costura de peças de roupa é terceirizado. Os 28 trabalhadores devem ser indenizados pela empresa no valor de aproximadamente R$ 1 milhão, após assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a empresa e o MPT.

A segunda oficina fica em Guarulhos, na Grande São Paulo, de onde foram resgatados três estrangeiros, dois bolivianos e um peruano. Nesse caso, a força-tarefa informou apenas, segundo a Rádio CBN, que o local costurava peças para confecções no bairro do Brás, região central de São Paulo.

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