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Ponta Grossa – Uma reunião entre proprietários rurais e representantes do governo federal começou a diminuir as divergências sobre a criação de três áreas de conservação propostas pelo Ministério do Meio Ambiente na Região dos Campos Gerais. Segundo o coordenador da Câmara de Agricultura e Pecuária do Conselho Econômico de Desenvolvimento Econômico e Social de Ponta Grossa (CDesponta), Douglas Taques Fonseca, o encontro realizado ontem superou as expectativas. "O nosso objetivo foi amplamente atingido. Os representantes do ministério e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) demonstraram sensibilidade para amenizar as distorções entre o projeto e a realidade de nossa região", disse.

Entre quarta e quinta-feira, dois técnicos do ministério visitaram propriedades da região, para checar as condições de implantação do Parque Estadual dos Campos Gerais, da Reserva das Araucárias e do Refúgio da Vida Silvestre do Rio Tibagi. Após a reunião, ficou decidido que um técnico permanecerá por mais uma semana para visitar outras fazendas atingidas e conversar pessoalmente com cada proprietário. Os fazendeiros são contrários à criação das unidades de conservação em áreas produtivas, de pecuária e de extração de areia.

O diretor de áreas protegidas do ministério, Maurício Mercadante, admitiu que o projeto do governo possuía erros."Durante as visitas, vimos que a realidade era diferente da que constatamos anteriormente", afirmou. Para o coordenador de criação de unidades de conservação do Ibama, Bernardo de Brito, o encontro serviu para lapidar a proposta. "O apoio da comunidade foi fundamental para readequarmos o projeto" analisou. Ambos garantiram que novas reuniões entre representantes da região e do ministério serão agendadas para tratar das questões técnicas sobre a criação das unidades.

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