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O Ministério Público (MP) do Paraná entrou com uma ação na Justiça, na quarta-feira, para impedir a realização da Marcha da Maconha em Curitiba, prevista para ocorrer no sábado. Para o procurador de Justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonir Batisti, o MP entende que a marcha defende o uso da droga. "Não somos contra o debate, este é um assunto para ser debatido com opiniões diversas, porém não é uma marcha que fará isso", afirmou. "Não é apologia, é um pedido de alteração da lei", diz Marco Magri, cientista social que faz parte do movimento. Magri explica que o ato busca fazer com que a sociedade pense na mudança das leis das drogas no Brasil, "assim como ocorreu com a Constituição, durante as Diretas Já".

Caso a Justiça proíba a marcha em Curitiba, Magri diz que pode recorrer da decisão. "Já esperávamos que o MP tentasse impedir a marcha. Vamos aguardar o resultado para tomar alguma atitude". O movimento Marcha da Maconha no Brasil estava previsto para ocorrer em 14 cidades do País, porém nos estados da Bahia, Ceará, Goiás e Paraíba, o evento foi proibido por supostamente fazer apologia ao uso da droga. Neste sábado, além de Curitiba, a marcha está prevista para acontecer nas cidades de Americana (SP), Belo Horizonte, Brasília, Juiz de Fora (MG), Porto Alegre e Rio de Janeiro.

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