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Batista foi reconhecido a partir de suas tatuagens | Felippe Aníbal/ Gazeta do Povo
Batista foi reconhecido a partir de suas tatuagens| Foto: Felippe Aníbal/ Gazeta do Povo

Dezenas de moradores de Colombo, região metropolitana de Curitiba, tentaram linchar, na manhã desta quarta-feira (29), um homem de 22 anos, acusado de ter estuprado uma garota de apenas 13 anos de idade. As agressões só cessaram depois que uma equipe do Grupo Tático Velado, da Polícia Militar (PM), conseguiu conter a população. O acusado – identificado como Adelcio Fernando Batista – foi encaminhado ao Hospital Cajuru e, após receber alta, foi preso.

A menor teria sido estuprada por Batista na tarde de terça-feira (28), dentro da própria casa. De acordo com o pai da menina, o acusado conseguiu entrar na residência depois de se passar por pintor. "Ele perguntou se tinha um adulto em casa e, em seguida, disse que faria um serviço de pintura", disse o pai da vítima.

Dentro do imóvel, o acusado pediu para que menina pegasse um lápis, que estaria dentro da casa. Quando ela entrou, o rapaz teria pegado uma faca na cozinha e rendido a menor. De acordo com o depoimento da vítima, o homem a amordaçou com uma camiseta e a estuprou por cerca de duas horas. A penetração se deu por via anal e feriu a menina, que precisou ser hospitalizada.

O agressor só teria parado de violentar a garota quando uma amiga dela bateu palmas na frente da casa, instante em que a vítima aproveitou para fugir pela janela. "Quando ele viu que a minha filha estava fugindo, ele jogou a faca contra ela, mas, por sorte, não acertou", contou o pai da garota.

A menina foi submetida a um exame que, segundo a polícia, confirmou a violência sexual. De acordo com a família, a menor está abalada emocionalmente e deve passar por tratamento psicológico. "Ela nem dormiu à noite e vomita o tempo todo. Ela fica quietinha e acuada no canto dela. É revoltante a gente ver a filha passar por isso", disse o pai.

Reconhecimento

Batista foi encontrado por moradores em frente a uma creche da Vila Zumbi dos Palmares, depois que a irmã e a prima da vítima passaram a descrição dele à população. O acusado foi reconhecido a partir de tatuagens que ele tem: três cartas de baralho nas mãos, uma estrela na nuca e um nome de mulher em um dos braços.

Segundo a polícia, antes de ser pego pela população, Batista invadiu outra residência, onde teria tentado estuprar outra mulher. A garota de 13 anos já prestou depoimento e reconheceu o acusado. A outra vítima ainda não compareceu à delegacia. Batista ainda não foi interrogado, porque ainda estava sob efeito de sedativos.

De acordo com a ficha policial, Batista era morador de Piraquara, região metropolitana e estava foragido da Delegacia de Bocaiúva do Sul, de onde já havia fugido duas vezes. O acusado já tem passagem por latrocínio (roubo seguido de morte).

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