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Para Moraes, o Juciário ainda tem muito o que avançar no combate à desinformação
Para Moraes, o Juciário ainda tem muito o que avançar no combate à desinformação| Foto: CARLOS ALVES MOURA

O ministro Alexandre de Moraes disse que o Judiciário começou a aprender a combater a desinformação, mas que está “muito longe do esperado”. Para ele, jovens e idosos precisam de mais “mídia tradicional” e é necessário apostar em educação, prevenção e repressão. O discurso aconteceu na abertura do Seminário Combate à Desinformação e Defesa da Democracia, na manhã desta quinta-feira (14), organizado pelo Supremo Tribunal Federal.

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Ao longo de sua fala, Moraes insistiu na necessidade do Poder Judiciário atuar nessas três frentes no combate à desinformação. A educação deve focar, especialmente, em jovens e idosos. Para o ministro, a “mídia tradicional” tem um papel importante para jovens e idosos conseguirem diferenciar opiniões sérias e responsáveis de opiniões de “especialistas de internet”.

Outra atuação, segundo o ministro, é a prevenção. “As big techs não podem continuar imunes à responsabilidade pela desinformação em cadeia que elas acabam propagando e atacando a democracia”, reitera Moraes ao enfatizar a necessidade de o Congresso Nacional aprovar um projeto que regulamente as redes sociais. De acordo com Moraes, além disso é preciso alterar os mecanismos de autorregulação.

“Se a educação não deu certo e a prevenção falhou: a repressão”. Moraes disse que a repreensão precisa acontecer de “forma mais moderna” e cita o tempo que o Judiciário derrubou conteúdos durante o período de campanha eleitoral. Se antes a Justiça Eleitoral demorava de 24 a 48 horas para retirar um conteúdo, o tempo passou a ser de 15 minutos para retirar as publicações no dia das eleições, citou.

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