O Ministério Público de Goiás entrou com uma ação nesta segunda-feira contra a enfermeira Camilla Correa Alves de Moura Araújo dos Santos, de 22 anos, acusada de agredir até a morte um cão da raça Yorkshire, na cidade de Formosa, em Goiás, em dezembro do ano passado.
O promotor de Justiça Heráclito DAbadia Camargo, de acordo com o MP, propôs ação civil pública contra a enfermeira para que ela seja "condenada a indenizar os interesses difusos e coletivos lesados, decorrentes do abalo à moral coletiva". O promotor requer que o valor a ser arbitrado pelo juiz seja de no mínimo R$ 20 mil, a ser revertido ao Fundo Municipal do Meio Ambiente.
Segundo o promotor, "a comoção social provocada pelo lamentável episódio impõe a necessária responsabilização da enfermeira pelos danos morais coletivos causados, como forma de desestímulo aos maus-tratos de animais e incentivando conduta diversa, sendo este o objeto da ação".
Na página eletrônica www.peticaopublica.com.br, do MP, 401.836 pessoas assinaram um abaixo assinado pedindo providências contra Camilla Santos, que, somadas às outras manifestações, demonstraram a dimensão da comoção social provocada pelo episódio, "impondo a necessária responsabilização da requerida pelos danos morais coletivos causados", de acordo com o MP.
Camilla foi indiciada em janeiro deste ano por maus-tratos praticados contra o animal e constrangimento de menor, por expor a filha ao espancamento da cadela. As cenas do crime foram gravadas por um vizinho e divulgadas na internet. Em depoimento, Camilla disse ter dado "palmadas" na cachorra.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião