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Prefeito de Fênix é indiciado pela polícia

No mês de maio deste ano, o prefeito de Fênix, Aristóteles Dias dos Santos Filho (PMDB), foi indiciado pela polícia como co-autor do assassinato de Manoel Custódio Ramos, ex-prefeito da cidade. Leia reportagem completa

Prefeito é assassinado no portão de casa

Manoel Custodio Ramos (PMDB), de 51 anos, na época prefeito de Fênix, foi assassinado em fevereiro de 2006.

Ramos foi assassinado por volta das 23 horas com cinco tiros, minutos após estacionar o carro na garagem de casa. Ele e a namorada voltavam de um churrasco com amigos e iriam a Barbosa Ferraz, cidade vizinha.

O prefeito estacionou o carro na garagem e desceu para pegar uma garrafa de água e a moça ficou esperando no veículo.

Um homem teria o chamado no portão e ao atender, Ramos foi atingido com quatro tiros no tórax e cabeça. O prefeito teve morte instantânea. Leia reportagem completa

O prefeito de Fênix, Aristóteles Dias dos Santos Filho (PMDB), teve a prisão preventiva solicitada pelo Ministério Público (MP) do Paraná e requerida pela Procuradoria Geral de Justiça. Na quinta-feira, o MP apresentou ao Tribunal de Justiça, uma denúncia criminal por homicídio qualificado contra Santos Filho. Ele é acusado de encomendar a morte do prefeito de Fênix, Manoel Custódio Ramos.

O prefeito Ramos foi assassinado em fevereiro do ano passado, após estacionar o carro na garagem de sua residência. Um homem teria o chamado no portão e ao atender, Ramos foi atingido com quatro tiros no tórax e cabeça. O prefeito teve morte instantânea.

No mês passado, policiais civis de Engenheiro Beltrão prenderam o funcionário público da prefeitura de Fênix, Sidney Aparecido Farias, de 34 anos, acusado de ser o mandante da morte de Ramos. Sidney foi preso após policiais de Londrina prender Luiz Pereira de Souza Junior, de 30 anos, acusado de ser o autor do crime. O funcionário da prefeitura foi exonerado do cargo.

Souza teria sido contratado por Sidney por R$ 15 mil para executar o prefeito, mas teria recebido apenas R$ 1,7 mil. Escondido em Rondônia, Souza veio ao Paraná para receber o restante do pagamento quando foi preso. Em depoimento a polícia, Souza confessou a autoria do crime e apontou Sidney como mandante e o atual prefeito como co-autor do homicídio.

Conforme a denúncia criminal apresentada ao TJ, Aristóteles teria arquitetado o crime junto com Sidney após Ramos ter tomado decisões contrarias ao interesse dos dois. A ação é assinada pelo procurador geral de Justiça, Milton Riquelme de Macedo, autoridade legalmente competente para o oferecimento de denúncias contra prefeitos municipais. A assessoria de imprensa do TJ informou que o processo será analisado na segunda-feira (18).

De acordo com o promotor de Justiça de Engenheiro Beltrão, José Pereira Pio de Abreu Neto, como o prefeito tem forro privilegiado, a competência em julgar o caso é do Tribunal de Justiça. "Enviamos copias do processo para o TJ tomar providências contra o prefeito".

O prefeito Aristotóteles Dias dos Santos Filho (PMDB) foi procurado pela reportagem, mas segundo a sua secretária, ele não estaria na cidade.

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