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Seis pessoas foram denunciadas pela Promotoria de Justiça de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, nesta segunda-feira (11), pela morte de Bernardo Dayrell Pedroso e Renata Waechter Ferreira. O casal foi assassinado a tiros na madrugada do dia 21 de abril, em razão da disputa de poder envolvendo grupos que pregam o neonazismo no país.

Foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) Rodrigo Motta, 19 anos, Gustavo Wendler, 21, Rosana Almeida de Oliveira, 22, Ricardo Barollo, 33, Jairo Maciel Fischer, 21, e João Guilherme Correa, 18. Os denunciados foram presos pela polícia no dia 2 de maio.

A ação penal é assinada pelo Promotor de Justiça Octacílio Sacerdote Filho, responsável pela Comarca. Na denúncia, elaborada a partir de investigações da Polícia Civil, o MP-PR relata que Barollo teria contratado Fischer para matar Pedroso, que seria um "rival" dentro do meio neonazista brasileiro. Barollo teria solicitado também o apoio de Motta, Wendler, Correa e Rosana para a realização do crime.

O grupo teria combinado a execução de Pedroso para depois de um churrasco em que se "comemoraria" os 120 anos de nascimento de Adolf Hitler. O rapaz foi executado na companhia da namorada, Renata, a tiros. Terminado o "serviço", os denunciados ligaram para Barollo, que vive em São Paulo, para comunicar que a missão havia sido cumprida.

Ainda segundo a ação penal, o casal foi atraído para a emboscada pela denunciada Rosana, que seria amiga de Renata e teria pedido uma carona para deixar a festa. Os dois levaram a denunciada para casa, deram uma carona para o denunciado Wendler e seguiram de volta para a festa – sendo seguidos de perto pelos denunciados Motta, Correa e Fischer.

Na altura do quilômetro 6 da BR-116, nos limites do município de Quatro Barras, Wendler convenceu o casal a parar por no acostamento. Nesse ponto, o veículo dos denunciados parou em frente ao carro das vítimas. Os dois foram obrigados a descer e foram mortos com tiros na cabeça, disparados por Correa e Fischer.

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