A mulher do piloto do avião que caiu no estacionamento de um shopping em Goiânia recebeu alta hospital na manhã desta sexta-feira (13). Segundo o diretor geral do hospital em que ela estava internada, Salustiano Gabriel Neto, ela teve escoriações leves e passa bem, mas apresenta sinais de depressão.

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Segundo a polícia, Kleber Barbosa da Silva, que morava em Aparecida de Goiânia (GO), forçou a filha, de 5 anos, e a mulher, Érika Mota, a entrarem no carro e seguiu para Luziânia (GO). Na rodovia BR-060, o casal discutiu, ele usou um extintor de incêndio para agredir a mulher e a jogou no acostamento.

O policial rodoviário Rodrigo Lobo atendeu a vítima, logo após a discussão. De acordo com ele, Érika estava com o rosto coberto de sangue e sua maior preocupação era a integridade física da filha, de 5 anos. "Ela pediu para abordarmos o carro do marido", disse ele ao G1.

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Silva foi até um aeroclube e roubou uma aeronave. O diretor do aeroclube, João Abreu, disse que Silva enganou o piloto dizendo que queria fazer um voo panorâmico com a filha. Ele teria apontado uma arma para o piloto e o obrigou a deixar a aeronave.

Com o avião, Silva seguiu para a capital goiana, onde fez voos rasantes e acabou caindo no shopping. Pai e filha morreram. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que ele não tinha autorização para pilotar uma aeronave.

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