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Alunos e professores do Colégio Poty Lazzarotto – escola da Educação de Jovens e Adultos (EJA) – estão entre os mais incomodados com a agitação da Rua São Francisco. As rodas de violão, os artistas de rua e mesmo as conversas afetam diretamente as atividades letivas. Estudar ali é mais que um exercício de paciência.

“Dizem que a revitalização expulsou os usuários de crack e os traficantes. Mas o consumo de drogas continua. Só mudou a casta que consome”, diz a diretora Silvia Rodrigues Cardoso.

Nas noites de maior movimento é difícil ouvir o professor . Também é possível sentir o cheiro de maconha que vem lá de fora. “Temos que ficar com as janelas fechadas por causa do barulho e do odor de drogas”, comenta a professora Silmara Quintino. “Que revitalização é essa que despreza a escola? Revitalização é só bar?”, questiona.

Vizinhos

Do outro lado da rua, moradores do Edifício Schmidlin e Tamm, onde vivem 18 pessoas, também reclamam – e muito – do barulho. O síndico do prédio, Luiz Chiminello, diz que já enjoou de ligar para a Guarda Municipal e para a prefeitura, reclamando da aglomeração. Vez ou outra, desentende-se com os jovens que permanecem diante da porta do condomínio.

“Transformaram a rua num bordel, cheio de usuários de drogas e infiltrados. Nós, moradores, perdemos o nosso direito de ir e vir”, reclama.

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