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No primeiro mês em Maringá, o Boletim de Acidente de Trânsito Eletrônico Unificado (Bateu) concentrou 25% do total de acidentes atendidos pela Polícia Militar (PM). De 8 de novembro a 12 de dezembro, houve 562 ocorrências no Município, 143 registradas pelo novo sistema.

O Bateu só recebe registros de acidentes sem vítimas. E, neste primeiro mês de atuação, não foi usado em todas as ocorrências desse tipo. Desde quando o programa foi instalado, Maringá teve 335 colisões sem feridos ou mortos e 42% delas foram informadas pelo sistema.

Maringá foi a primeira cidade do interior a receber o sistema, que, entre março e novembro deste ano, arrecadou R$ 377 mil em taxas no Paraná. Cada registro custa R$ 47,12 para o usuário pelo sistema. Presencialmente é R$ 67.

No último dia 10, o sistema entrou em funcionamento em Londrina, onde a estimativa é de que mais de 50% dos acidentes não têm vítimas e, por isso, podem ser registrados pelo novo sistema.

Como usar

De acordo com a Polícia Militar, qualquer motorista que se envolver em acidente de trânsito com no máximo três veículos e sem vítimas poderá registrar o Boletim de Ocorrência (B.O.) pela internet.

Para que o documento seja processado, os envolvidos precisam entrar em um acordo e preencher as informações do Bateu com os números do Registro Geral (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF), Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com registro paranaense, endereço residencial, telefone, e-mail e informações relacionadas ao acidente, como endereço, horário e dados dos demais envolvidos.

No site sistema, após preencher o cadastro, os envolvidos precisam pagar uma taxa, chamada Guia de Recolhimento (GRD) . A impressão do documento pode ser feita após 30 minutos do pagamento. Acidentes em áreas particulares, como condomínios, por exemplo, não funcionam no Bateu.

"A ideia é proporcionar comodidade e agilidade aos usuários em casos de acidentes apenas com danos materiais. Até porque, em caso de vítimas, a viatura da PM deve ser acionada imediatamente", comentou o tenente Ismael Veiga, porta-voz do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), em nota enviada recentemente à imprensa.

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