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Após um investimento de R$ 11,5 milhões, o Centro de Detenção e Ressocialização de Piraquara (CDR), na região metropolitana de Curitiba, foi inaugurado nesta segunda-feira (19). O presídio é um dos 12 que estão em construção, ampliação ou reforma no Paraná. A expectativa do governo estadual é que mais de 11 mil novas vagas sejam criadas no sistema carcerário estadual assim que todas as obras sejam concluídas. As informações são da Agência Estadual de Notícias.

No CDR de Piraquara, as 960 vagas deverão ser gradativamente preenchidas por 794 presos que cumprem pena na Prisão Provisória de Curitiba (PPC), que fica no bairro Ahú, e 166 do Centro de Detenção Provisória (CDP), de São José dos Pinhais, na região metropolitana. A penitenciária, localizada na capital, está em processo de desativação, para a construção do Centro Judiciário, que funcionará no local.

Para o governador Roberto Requião, a capacitação dos agentes penitenciários para a unidade e os equipamentos instalados – como detectores de metais e sistemas de raio X - são os pontos fortes do CDR. "Acreditamos que os agentes penitenciários devem ser alvo de investimentos do estado, com capacitação e melhores condições de trabalho", declarou Requião durante entrevista coletiva.

Segundo ele, porém, os investimentos já feitos na categoria serão cobrados. "Não toleraremos qualquer tipo de brincadeira por parte dos órgãos sindicais". A afirmação foi uma clara referência à polêmica visita feita a PPC no dia 27 de abril. Na ocasião, os agentes prometiam entrar em greve por conta de ofensas feitas pelo governador.

O próximo presídio a ser inaugurado ainda em junho deverá ser a Penitenciária de Federal de Segurança Máxima de Catanduvas, no Oeste do estado. Está nova cadeia deverá receber os bandidos mais perigosos do país, e contará com capacidade total para 200 presos.

Outras prisões devem ser inauguradas até o fim de 2006 em Londrina, Cascavel, Maringá, Foz do Iguaçu e Francisco Beltrão, Guarapuava e Curitiba. "Estão sendo construídas penitenciárias em várias regiões do estado, com regimes diferenciados, permitindo que o preso possa cumprir sua pena próximo aos familiares", contou o secretário da Justiça e da Cidadania, desembargador Jair Ramos Braga.

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