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Apucarana - A subseção de Ivaiporã da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) confirmou ontem que pedirá na Justiça a interdição da Cadeia Pública de Ivaiporã, caso o governo do estado não encontre solução imediata para a superlotação. "Estamos tentando agendar audiência com o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, para discutir a grave situação do setor em Ivaiporã e região", informa Fernando José Santílio, presidente da subseção da OAB.

Há oito dias, mais de 2 mil pessoas participaram de protesto na cidade, se concentrando na Praça Manoel Teodoro da Rocha. O objetivo foi promover uma manifestação pela paz, que teve por objetivo chamar a atenção das autoridades estaduais, em função da onda de insegurança na cidade. Lideranças locais lamentam que, após o ato, nenhuma autoridade do governo se pronunciou.

As principais reivindicações são a construção de uma nova cadeia pública, a independência da 2ª Companhia da PM e a criação de uma subdivisão da Policia Civil.

Capacidade para 32 detentos, a cadeia abriga atualmente 98 presos, mas já chegou a alojar até 114 neste ano. Em razão dessa superlotação, o delegado Osnildo Carneiro Lemes, recorreu a um acordo com os presos, liberando corredores e o solário para pernoite, desde que não ocorram fugas. A concessão gerou mais preocupação em Ivaiporã, diante do risco de fugas.

Conforme avalia Santílio, a região vive um dos piores momentos na área de segurança, a ponto de o delegado ter de fazer acordo com os presos. "O subterfúgio utilizado pelo delegado é interessante, mas muito arriscado", avalia.

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