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Com o objetivo de melhorar e reforçar o atendimento à mulher em situação de violência no município, Curitiba deve receber até a primeira metade de 2014 a Casa da Mulher Brasileira. O programa, lançado no último mês de março pelo governo federal, prevê a oferta de serviços especializados e integrados de assistência social, educação, emprego, justiça, saúde e renda para as mulheres que sejam vítimas de maus-tratos. As instalações da Casa deverão ser iniciadas no próximo mês de agosto, informou nesta terça-feira (2) a Prefeitura de Curitiba.

A implantação do programa em Curitiba será anunciada oficialmente no dia 26 de julho, com a vinda da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, à capital. O município de Foz do Iguaçu, no Oeste, também deverá receber uma unidade do programa.

De acordo com o estudo Mapa da Violência 2012, que analisa a violência contra a mulher no país, o Paraná é terceiro no ranking dos estados brasileiros com a maior taxa de homicídio feminino, perdendo apenas para Espírito Santo e Alagoas. A pesquisa foi realizada pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) e pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) e mostra ainda que o índice de mulheres assassinadas no estado supera a média nacional, que ficou em 4,4 homicídios femininos por grupo de 100 mil. No Paraná, a média é de 6,4. O programa

A Casa da Mulher Brasileira integra o programa do governo federal "Mulher: Viver Sem Violência". A previsão do governo federal é de levar um desses centros integrados a cada estado brasileiro para qualificar o atendimento e evitar que as mulheres agredidas peregrinem pela cidade atrás dos serviços espalhados pelos diversos organismos do poder público, dos seus direitos e da garantia da sua integridade física e emocional. O programa tem cinco estratégias de ação: a Casa da Mulher Brasileira, a ampliação da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 -, os centros de atendimento às mulheres nas regiões de fronteira seca, a organização e humanização do atendimento às vítimas de violência sexual e campanhas continuadas de conscientização. Além do anúncio do programa "Mulher: Viver Sem Violência", a ministra Eleonora Menicucci celebrará com a Prefeitura de Curitiba o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra a Mulher.

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