O Instituto Butantan, de São Paulo, ainda não recebeu a fórmula da vacina contra a gripe suína da Organização Mundial de Saúde (OMS), prevista para ser enviada no início do mês, o que torna inviável a produção do imunizante contra o vírus H1N1 ainda neste ano, de acordo com a assessoria da instituição brasileira. O motivo do atraso não foi esclarecido e o Butantan informou que não se pronunciará sobre o assunto, por enquanto.
O Butantan é o único laboratório na América Latina onde são fabricadas vacinas contra a gripe comum e também será o local de onde sairá a imunização contra a gripe A. É a OMS que determina quais as variedades de vacinas contra gripe serão produzidas no mundo todos os anos.
No caso do influenza A, depois de monitorar os subtipos do vírus que circulam no planeta, a organização envia uma espécie de "receita" da vacina para cada país. No caso do Brasil, essa fórmula já deveria ter chegado.
Casos
A OMS decidiu abandonar a contagem do número de pessoas infectadas pela gripe A. No Brasil, o Ministério da Saúde irá manter a contagem de casos, assim como a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
O argumento da OMS é que, se exigir que todos sejam testados, estaria colocando um peso suplementar sobre os sistemas de saúde pública nos países em desenvolvimento. O Ministério da Saúde anunciou no último dia 3 que o exame só será feito em casos graves e surtos localizados, como escolas e empresas.
O Paraná está implantando a nova medida gradativamente. Por enquanto, na maioria dos casos suspeitos está havendo coleta de exame, já que o estado não registra casos graves, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde.
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