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Cerca de 300 pessoas acompanharam a missa de corpo presente em Paranaguá | MARCELO ELIAS / GAZETA DO POVO
Cerca de 300 pessoas acompanharam a missa de corpo presente em Paranaguá| Foto: MARCELO ELIAS / GAZETA DO POVO

Os fiéis do padre Adelir de Carli que saíram na noite desta sexta-feira de Paranaguá, litoral do Estado do Paraná, em direção a cidade natal do padre, Ampére, atrasaram nesta manhã a missa e o sepultamento dos restos mortais do sacerdote, que morreu quando tentava realizar um vôo com balões de gás em abril passado, contou o irmão Moacir de Carli.

Viajando em dois ônibus fretados, os fiéis pegaram um caminho errado pela estrada na manhã deste sábado (2), e devem chegar a Ampére nas próximas horas. "É verdade. Houve um erro da rota", disse Ernesto Lauro Klein, coordenador da paróquia de São Cristóvão de Paranaguá.

Ainda não foi decidido o local da missa. "Nós não sabemos ainda quantas pessoas estarão presentes. Temos dúvida em realizar a missa na Capela Mortuária ou na Capela Matriz de Ampére", falou Moacir. Logo depois da missa, os restos mortais serão enterrados.

Cerca de 300 pessoas acompanharam a chegada do corpo e a missa de corpo presente em Paranaguá na noite desta sexta-feira. No local, foi realizada uma missa, que durou cerca de 1h30.

No dia 20 de abril o pároco embarcou em uma arriscada aventura – levantou vôo amarrado em balões para chamar a atenção para as obras e projetos da pastoral dos caminhoneiros – mas a viagem terminou em tragédia.

O corpo de Adelir, encontrado a 100 quilômetros da costa do Rio de Janeiro (muito distante de onde partiu), chegou a Paranaguá no início da noite. Fiéis que estavam em vigília desde a noite do dia anterior, recepcionaram o padre para uma última homenagem.

Segundo o irmão do padre, Moacir de Carli, foi emocionante ver o carinho que os parnanguaras tinham por Adelir. "Eu não esperava tanta gente assim. Fico muito feliz em saber que o povo gostava dele e veio aqui se despedir."

Peregrinação

"Foi uma rotina desgastante e agora temos que ter o pensamento em Deus e ir até o fim nessa missão. É a nossa última homenagem", comentou Moacir de Carli, que ao lado do bispo de Paranaguá, D. João Alves dos Santos, teve a incumbência de buscar os restos mortais do religioso no Rio de Janeiro. A missão de Moacir foi cansativa, mas segundo ele, recompensadora, afinal o irmão terá um destino digno.

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