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Estudantes queimam “caixa-preta da Urbs” ao lado da estação-tubo central. | Marcelo Elias/Gazeta do Povo
Estudantes queimam “caixa-preta da Urbs” ao lado da estação-tubo central.| Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo

Os vereadores Jonny Stica e Pedro Paulo, do PT, protocolaram ontem no Ministério Público (MP) do Paraná representação contra o aumento de 15,7% na tarifa do transporte coletivo integrado de Curitiba e outros 13 municípios da região metropolitana. Desde segunda-feira os usuários pagam R$ 2,20 pela passagem de ônibus, que antes era de R$ 1,90. A prefeitura afirma que o aumento evitará um déficit de até R$ 122 milhões nas contas do transporte.

Os vereadores encaminharam o pedido de investigação à Promotoria de Defesa do Consumidor e esperam a anulação do decreto que reajustou a passagem. A principal argumentação dos parlamentares é a falta de transparência na definição do valor. Eles afirmam no documento encaminhado ao MP que o decreto "simplesmente referendou planilha de custos apresentada pelas empresas, através da Urbs, em uma mera explanação de valores sem qualquer credibilidade e valia".

Eles sustentam, ainda, que a ausência da licitação e a não constituição do Conselho Municipal de Transporte, previsto em lei municipal, impede a participação popular nas decisões que envolvem o sistema de transporte.

A prefeitura de Curitiba informou que não comentaria manifestações nem ameaças de ações judiciais contra o aumento na tarifa do transporte.

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