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A ordem para executar o diretor de Bangu 3, tenente-coronel José do Amaral Lourenço, teria partido de dentro da presídio de Catanduvas, no Oeste Paraná e não no Rio de Janeirok, segundo o presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal, Francisco Rodrigues. Em entrevista ao G1, ele afirma que a ação "foi determinada, orquestrada e comandada pela liderança do Comando Vermelho". "A ordem é nos assassinar em série", afirmou.

Rodrigues explicou que a morte o diretor de Bangu 3 teria sido encomendada pelo homem mais influente atualmente na facção criminosa: Marcinho VP, que cumpre pena em Catanduvas. De acordo com Rodrigues, Marcinho VP participou efetivamente da execução.

O sindicalista chegou à conclusão depois de uma interceptação telefônica feita pela 22ª DP (Penha), durante investigação de rotina. A morte do diretor teria sido um recado ao governo. "Ninguém no Rio tinha poder para ordenar essa morte", disse ao G1.

Rodrigues disse ainda que a resposta à morte do Lourenço deve vir nos próximos dias. O sindicato deve suspender as visitas em unidades onde estejam presos ligados ao grupo criminoso nas próximas 72 horas. A medida seria para trazer mais segurança para quem trabalha no sistema carcerário.

Segundo Rodrigues, só este ano, oito agentes penitenciários morreram no estado do Rio. "É muito fácil reconhecer um agente penitenciário. Eu não vou a nenhum lugar que tenha aglomeração de pessoas porque é um risco".

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