Goiânia - Érika Corrêa Santos disse ontem, por meio de advogados, que seu marido, o desempregado Kléber Barbosa da Silva, planejou a morte dele e da filha do casal, de 5 anos, numa tragédia de avião. Érika deverá confirmar essa informação hoje, em depoimento à Polícia Civil. Ela também divulgou uma carta em homenagem à filha. Nela, fala da dor que sente pela morte da menina e pergunta: "Como viverei sem meu anjo? Não sei como acordarei toda manhã sem seu sorriso. Minha princesa, você será eterna em meu coração. É uma dor inexplicável! Mamãe te ama muito!".
Na nota sobre o crime, assinada pelo advogado Alexandre Carlos Magno, Érika conta que a família havia acabado de chegar de uma viagem a Caldas Novas, cidade turística de Goiás. No retorno, em vez de entrar em Goiânia, Kléber preferiu seguir pela BR-060 em direção a Anápolis. A certa altura, dizendo que queria urinar, parou o carro numa estrada vicinal e ambos desceram, enquanto Penélope dormia no banco traseiro.
A nota não explica as razões que levaram Kléber a agredir a mulher. Diz apenas que, "repentinamente", ele a atacou com o extintor e ela desmaiou, levando o marido a pensar que estivesse morta. A filha Penélope não viu os golpes. Ela assegura que não houve discussão entre eles e que não foi jogada do carro em movimento. "A agressão foi inexplicável", escreveu o advogado.
A mulher acredita que a viagem a Caldas Novas tenha sido uma despedida. Ela diz que não sabia da acusação de estupro contra o marido e que foi informada pela imprensa. Erika também acha que o medo de ser preso possa ter motivado o suicídio, pois Kléber já apresentava sinais de depressão.
Bastante debilitada em razão dos ferimentos provocados pelo extintor, Érika usará cadeira de rodas e receberá assistência médica durante o depoimento de amanhã.
Boeing
As manobras perigosas do avião pilotado por Kléber, que fez voos rasantes no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, obrigaram um Boeing da Gol a arremeter e cancelar o pouso naquela cidade, indo para Brasília, a cerca de 180 quilômetros de distância. Segundo a Infraero, empresa estatal que administra os aeroportos, o avião da Gol, que se preparava para pousar com 77 passageiros, teve de arremeter porque não havia condições de pouso seguro.
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