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Curitiba – A secretaria de Fazenda do Paraná ainda está finalizando o balanço de 2005, mas o levantamento feito até agora indica que o estado deve obter um superávit nominal de cerca de R$ 300 milhões, cerca de 81% acima do registrado em 2004.

Na prática, porém, não trata-se efetivamente de um dinheiro que irá sobrar no caixa do governo.

"Esse valor está comprometido com obras já empenhadas em 2005 mas ainda não-pagas", explica o secretário de Fazenda, Heron Arzua.

São os chamados restos a pagar. Dívidas contraídas pelo governo num ano, previstas no orçamento desse mesmo ano, mas pagas no outro.

Na planilha de gastos do governo estadual, o princinpal componente continua sendo a folha de pagamento do funcionalismo e o custeio da máquina, que juntos correspondem a praticamente 80% das despesas do governo.

A manutenção da máquina pública ficou mais cara no ano que passou. Em 2004, 29,7% do total de receitas do estado foram utilizadas para custeio. Em 2005, esse número subiu para 31,6%.

Em contrapartida o estado investiu um pouco mais. Apesar do montante total de investimentos ter aumentado em 10,23%, na relação investimento/arrecadação houve queda.

Em 2004, 4,30% do total arrecadado foram utilizados em investimentos. Em 2005, o número foi um pouco menor, 4,17%.

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