O teólogo Lúcio Alberto Pinheiro, 26 anos, teme não conseguir noivar em função da greve e do caos aéreo. A noiva dele, Gabriela Rosário, mora em São Paulo e os dois queriam reunir toda a família para realizar a cerimônia. Parte da família vem de carro pela BR-116, mas Gabriela terá de trabalhar até o meio-dia de 30 de dezembro e precisará pegar um avião. "Esperamos que a paralisação não dure até o ano-novo, caso contrário nossa festa será prejudicada. Fazemos questão de reunir toda a família, mas está difícil." O noivado iria ocorrer duas semanas atrás, mas a família dele também teve problemas com a venda de passagens aéreas promocionais e não conseguiu chegar a Curitiba.
A professora Mariane Carneiro Silva desistiu de viajar a São Paulo, onde passaria o Natal com a irmã. Para ela, a expectativa com os voos de final de ano já não era positiva, em função do alto movimento. Mas a possibilidade de ter atrasos maiores e cancelamentos frustrou os planos da família. Com dois filhos pequenos, de 10 e 7 anos, a mãe não quis arriscar. "Eles são crianças e não têm a mesma tolerância que nós. Precisam se alimentar e não entendem a situação. Não quis expô-los." A família passará as festas em Curitiba mesmo sem os parentes de São Paulo.
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