A Justiça julgou improcedente o pedido de indenização contra o estado feito por familiares de Eloá Pimentel, assassinada em 2008 pelo ex-namorado Lindemberg Alves, em Santo André. Segundo a família, os policiais no comando da ação fizeram um trabalho “atabalhoado”, que contribuiu para a morte.
O juiz Luiz Fernando Rodrigues Guerra, da 5ª Vara da Fazenda Pública, entendeu, no entanto, que Lindemberg “sempre deixou clara sua intenção de matar Eloá”. A defesa anunciou que vai recorrer.
Mantida em cárcere privado pelo ex-namorado Lindemberg Fernandes Alves, de 22 anos, por mais de 100 horas, Eloá foi morta em meio a invasão do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) ao apartamento em Santo André, na Grande São Paulo, em outubro de 2008. A amiga dela Nayara Rodrigues da Silva, de 15, que havia sido libertada dias antes e acabou retornando ao cativeiro a pedido dos PMs, foi baleada na boca, mas sobreviveu. Em depoimento, a adolescente afirmou que Lindemberg só efetuou os disparos contra ela e a amiga após perceber a movimentação do Gate.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil