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A Polícia Federal realiza na manhã desta quinta-feira (15) a "Operação Keno" para fechar cassinos e desmontar uma quadrilha voltada à exploração de jogos de azar, receptação de maquinário e equipamentos de jogos, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. No estado de São Paulo, as ações acontecem em Campinas, Águas de Lindóia, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Serra Negra, Rio Claro e Bauru. Em Minas Gerais, a cidade de Monte Sião também é alvo da operação.

Ao todo, estão sendo cumpridos 16 mandados de prisão temporária, 22 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de contas bancárias. Ainda não há um balanço dos mandados na região de Campinas.

O grupo investigado atuava em um cassino clandestino, localizado em hotel de luxo na cidade de Monte Sião, Sul de Minas Gerais. No entanto, a área de permanência dos jogos era restrita, permitida apenas a entrada de pessoas conhecidas e clientes com senhas. A movimentação financeira do local girava em torno de R$ 500 mil por mês.

Após oito meses de investigações, a Polícia Federal identificou os principais responsáveis pelos negócios, como pessoas que davam suporte logístico, fornecendo maquinário e peças, assim como aquelas responsáveis pelo controle financeiro do negócio. Além destes, dois policiais civis e um agente penitenciário também já foram presos por suspeita de participação, dando proteção à continuidade da atividade ilícita. O chefe da organização esteve em Las Vegas, nos Estados Unidos, no início deste mês.

Os presos e todo o material apreendido serão levados para a Delegacia de Polícia Federal em Varginha (MG).

Nome da operação

De acordo com a Polícia Federal, a palavra Keno, que denomina a operação, é um jogo (como o bingo) de origem chinesa que data de milhares de anos.

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