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Brasília (AE) – O PFL vai apresentar nesta semana projetos para aumentar o poder de fiscalização da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU). O partido vai propor também a criação de uma lista de empresas e gestores públicos condenados por envolvimento em irregularidades com dinheiro público – quem estiver na relação fica proibido de firmar contratos com todos os níveis de governo. Já os gestores condenados ficariam proibidos de trabalhar em órgãos públicos também em todas as esferas.

"Pretendemos apresentar isso o mais rápido possível para melhorar a estrutura de combate à corrupção", diz o líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ). "Se você souber que nunca mais vai poder trabalhar no governo ou fechar algum acordo com empresas públicas, em qualquer nível, certamente vai pensar duas vezes antes de tentar lucrar irregularmente com o dinheiro público."

Para Maia, a CGU e a AGU deveriam ter estrutura suficiente para que participassem não apenas da investigação de eventuais irregularidades em contratos ou gastos de órgãos públicos. "O ideal é que CGU e AGU possam participar também da própria montagem dos contratos, porque já poderiam avaliar possíveis riscos para o dinheiro público e impedir acordos que pudessem ser prejudiciais", avalia Maia.

Para ele, é "um escândalo" haver irregularidades de pelo menos R$ 2,2 bilhões em dinheiro público. "Num país pobre como o Brasil, o desvio de qualquer quantia é gravíssimo. O desvio de uma quantia desse volume é um escândalo."

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