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O Paraná poderá ser mais ágil nos casos de contaminação do meio ambiente por produtos químicos perigosos – como o ocorrido este mês com o vazamento de produtos tóxicos no Rio Emboguaçu, em Paranaguá, no litoral do estado. A partir de fevereiro, será colocado em prática um plano que envolve diversos órgãos na prevenção e resposta a emergências ambientais, ao custo de R$ 2,4 milhões. Os resultados, porém, devem ser sentidos apenas em 2016.

Pelo projeto, o laudo laboratorial do local contaminado, que hoje demora de 25 a 30 dias, poderá sair em até 72 horas. "Com a análise rápida, fica mais fácil mitigar a contaminação e identificar os melhores meios para contenção de danos", explica o coordenador do projeto e técnico da Secretaria do Meio Ambiente, Reginaldo de Souza. No caso do acidente em Paranaguá, que aconteceu em 15 de janeiro, o laudo ainda não saiu, apesar de as empresas envolvidas já terem sido responsabilizadas.

O plano envolve ainda a compra de equipamentos para a atuação das equipes nos locais contaminados, além de projetos em rodovias, que evitam a contaminação do meio ambiente pelo vazamento de cargas transportadas em caminhões.

O projeto será realizado por etapas até 2016. Os maiores efeitos, como a rapidez na ação laboratorial, só devem começar a operar de modo integral no fim do prazo, de acordo com Souza.

A primeira fase do projeto, que começa no próximo mês, é para treinamento das equipes envolvidas, como membros dos bombeiros, da Defesa Civil, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), entre outros. A verba do plano foi dividida entre governo federal, pelo Ministério do Meio Ambiente (R$ 1,9 milhão), e governo estadual (R$ 482,7 mil). O convênio foi assinado na semana passada.

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