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A adolescente, de 16 anos, encontrada morta na manhã de sábado (26), em uma estrada rural de São José dos Pinhais, região metropolitana, era moradora de Guaratuba, no litoral do Paraná, e tinha um bebê de 23 dias. A delegacia de São José dos Pinhais informou que a vítima foi identificada na noite de segunda-feira (28), como Paloma Agostinho. A polícia agora investiga o paradeiro do bebê.

Segundo o superintendente da delegacia, Clóvis Pinheiro Lima Júnior, a polícia entrou em contato com familiares da vítima e o pai dela deveria se deslocar para Curitiba nesta terça-feira (29).

A polícia não soube informar o sexo do bebê. Por enquanto, a informação é de que a criança estava com a mãe no momento do crime e estaria desaparecida. Os investigadores aguardam a chegada do pai da adolescente, para saber mais detalhes do caso. A delegacia de Guaratuba, onde foi registrado o boletim de ocorrência do desaparecimento da jovem, também investiga o caso.

Segundo o delegado de São José dos Pinhais, Gil Rocha Tesseroli, testemunhas foram ouvidas na tarde desta terça-feira (29), entre elas o pedreiro Jefferson de Góes, 33 anos, que se relacionava com a adolescente há três anos. "Jefferson foi ouvido como testemunha. Não temos nenhuma evidência contra ele", diz o delegado. Além do companheiro, o pai e um tio de Paloma também foram ouvidos.

Os familiares estiveram no IML para liberar o corpo da jovem, que deverá ser enterrada no Cemitério Municipal de Guaratuba, na quarta-feira (30).

Investigações

No depoimento, a família revelou que havia levado a garota e a criança na quinta-feira (24), em um posto de saúde de Guaratuba para fazer o teste do pezinho e a deixaram em frente à casa onde morava, no bairro Cohapar. O companheiro não a viu novamente naquele dia e fez o registro do desaparecimento da garota e da criança na sexta-feira (25), em Guaratuba.

A polícia de São José dos Pinhais achou o corpo da adolescente na manhã de sábado (26), depois de terem sido acionados por moradores da região do bairro Rio Pequeno, entre as 8h e 10h. O corpo estava em um matagal na Rua Estefano Woicikieviz, próximo da represa de captação Rio Pequeno, da Sanepar. O local é uma área do turismo rural conhecido como Colônia Mergulhão.

Segundo o delegado, a família é muito unida e demonstra preocupação e ansiedade no encontro do bebê. Eles relataram que a adolescente que era uma menina calma, tranquila e aparentemente não tinha nenhum problema.

A investigação do crime deve seguir com a delegacia de Guaratuba, onde o desaparecimento foi registrado. A prioridade da delegacia de São José dos Pinhais é achar a criança. Também foi solicitado apoio do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride).

Crime

O corpo da vítima foi encontrado caído às margens de uma estrada rural, no bairro Rio Pequeno, no sábado (26). A garota tinha pele morena clara, cabelos castanhos escuros, usava camiseta branca e calça jeans. A calça da vítima estava aberta, mas não havia sinais aparentes de violência sexual. "Mas isso não é algo conclusivo e só será confirmado após o laudo do Instituto Médico-Legal (IML)", apontou o delegado Tesseroli.

O delegado disse que a vítima foi asfixiada, supostamente por algum tipo de fio ou cordão. Apesar de a estrada ser rural, o local é bastante movimentado. Por isso, a polícia também trabalha com a possibilidade de a adolescente ter sido assassinada em outro local e o corpo ter sido abandonado naquela via. "Tem um movimento razoável ali. Não haveria tempo hábil para alguém matar uma pessoa sem ser visto", disse o delegado.

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