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Dois homens foram presos em Curitiba, no último domingo (2), pela Delegacia de Homicídios por tráfico de entorpecentes. Com a dupla, que no momento do flagrante estava com outras quatro pessoas, foram encontradas 279 pedras de uma substância com características de crack, 36 pedras de uma substância parecida com ecstasy, uma bucha de pó branco semelhante a cocaína, uma porção pequena de maconha, R$ 59,00 em notas pequenas e material para embalar a droga.

Os dois suspeitos, que são do estado de São Paulo, já estavam sendo investigados pela Delegacia de Homicídios de Curitiba há cerca de 10 dias por suposto envolvimento na morte de Clemans Abujamra, de 51 anos, morta a facadas no dia 29 de abril. Os policiais iniciaram a investigação após uma denúncia anônima.

Os dois homens, cujos primeiros nomes – Sérgio e Jonatan - foram divulgados pela polícia, negam as acusações de participação no homicídio. Eles já têm antecedentes criminais em São Paulo, de acordo com o titular da DH, Rubens Recalcatti. O delegado afirmou ainda que não acredita ser muito provável o envolvimento dos paulistas no crime.De qualquer forma, eles serão indiciados desta vez por tráfico de entorpecentes e associação ao tráfico.

Após 1 mês do crime que vitimou Clemans Abujamra, o caso continua sem solução. Mesmo com a prisão da dupla, a polícia não descarta outras linhas de investigação, inclusive em relação à possível participação de familiares da vítima no assassinato.

O crime

O corpo de Clemans foi encontrado em um terreno baldio na Rua Abrão Lerner, no Batel, em Curitiba, por volta das 7h30 do dia 29 de abril. Pessoas que caminhavam pela região avistaram o corpo e acionaram a polícia. De acordo com a Delegacia de Homicídios, a vítima morava nos Estados Unidos com o marido, mas costumava vir à capital para passar alguns dias.

Inicialmente, a perícia policial apontou que Clemans foi morta com quatro facadas, que atingiram o pescoço, o tórax e as costas. No entanto, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) divulgado no dia 2 de maio mostrou que a vítima morreu atingida por doze facadas.

Clemans saiu do apartamento dela, na Rua Francisco Rocha, no Bigorrilho, no dia 27 de abril e não foi mais vista. A família não chegou a registrar o desaparecimento. Para a polícia, o crime ocorreu em outro local e o corpo foi apenas abandonado no terreno baldio.

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