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A Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas do Paraná (DEDC) vai pedir a quebra de sigilo bancário e fiscal de todos os acusados do caso de desvio de dinheiro das organizações não governamentais (ONGs) que deveriam dar apoio a pessoas com câncer. Alguns dos envolvidos foram ouvidos na quinta-feira (7).

Segundo a Secretaria da Segurança, 20 pessoas por envolvimento no golpe das ONGs Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer (GAPC) e Associação Brasileira de Assistência a Pessoas com Câncer (Abrapec) já teriam sido indiciadas.

O objetivo da polícia ao pedir a quebra de sigilo é saber com mais precisão a quantidade de dinheiro desviado, que pode chegar a R$ 10 milhões.

Depoimentos

Na quinta-feira, a polícia ouviu o casal Luiz Donizeti da Silva e Eliane Ferreira da Silva, responsável por várias filiais no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo e sócios fundadores das duas Ongs. Os dois não estão presos, mas também foram indiciados.

O inquérito será encaminhado ao Ministério Público na próxima segunda-feira (11).

Pharmako

O esquema de desvio de recursos de doações foi desmantelado na manhã de 23 de novembro, quando 16 acusados foram presos.

A quadrilha teria desviado arrecadações conseguidas através de duas organizações não-governamentais de apoio a pessoas com câncer, que funcionavam desde 2002.

A operação Pharmako cumpriu também 31 mandados de busca e apreensão simultaneamente em cidades do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.

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