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Reconstituição durou quase quatro horas e envolveu cerca de 60 agentes gaúchos, além das testemunhas e dos investigadores do Paraná | Divulgação / Polícia Civil do Rio Grande do Sul
Reconstituição durou quase quatro horas e envolveu cerca de 60 agentes gaúchos, além das testemunhas e dos investigadores do Paraná| Foto: Divulgação / Polícia Civil do Rio Grande do Sul
  • Ação foi realizada no cruzamento da rodovia Gravataí-Taquara (ERS-020) com a Avenida Sílvio de Freitas

Os três investigadores paranaenses do grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), envolvidos na morte de um sargento da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, devem ser soltos na sexta-feira (20). De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR), eles retornaram de Porto Alegre na tarde desta quarta-feira (18), após participarem da reconstuição do caso durante a madrugada.

Os três policiais estavam presos preventivamente desde o dia 21 de dezembro do ano passado, por determinação da Justiça do Rio Grande do Sul. Segundo a Sesp-PR e a Polícia Civil do Paraná, o período de prisão termina nesta quinta (19) e eles deverão ser liberados na sexta (20).

Reconstituição

Durou quase quatro horas a reconstituição da morte do sargento da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, morto em confronto com policiais do grupo Tigre que foi realizada durante a noite desta terça-feira (17) e madrugada de quarta-feira. A operação contou com a participação dos três policiais paranaenses envolvidos no caso e de mais 60 agentes gaúchos, que simularam a ação que resultou na morte do sargento Ariel da Silva. Ainda na terça-feira, um laudo do Instituto Médico Legal do Rio Grande do Sul revelou que Silva tinha 13,1 decigramas de álcool no sangue quando foi morto.

A reconstituição, que começou por volta das 23h30, só terminou às 3h30. A ação foi realizada no cruzamento da rodovia Gravataí-Taquara (ERS-020) com a Avenida Sílvio de Freitas. De acordo com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, cada um dos agentes paranaenses que participaram da reconstituição contou a sua versão para os fatos isoladamente. Testemunhas que estavam nas proximidades do local onde ocorreu o incidente também foram ouvidas.

O delegado Paulo Rogério Grillo, da Corregedoria da Polícia Civil gaúcha, em entrevista ao jornal Zero Hora, avaliou a ação como positiva e disse que deve finalizar o inquérito até o final do mês.

Segundo a Polícia Civil gaúcha, as versões do fato apresentadas pelos policiais e testemunhas são semelhantes, o que deve colaborar para a rapidez nas investigações. A perícia também deve apontar quem iniciou a troca de tiros, os policiais do Tigre ou o sargento da polícia gaúcha.

Caso

Os policiais paranaenses são acusados de matar o sargento no último dia 21 de dezembro em Gravataí (RS), quando investigavam o sequestro do agricultorLírio Persch, que acabou morto.

No último dia 10, a perícia concluiu que o tiro que matou Persch saiu da arma do delegado gaúcho Leonel Carivali, da 1.ª Delegacia Regional Metropolitana, sediada em Gravataí. O policial alegou legítima defesa, já que ele disse ter ouvido barulho de estampidos no momento em que estouravam o cativeiro do agricultor.

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