Brasília A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de flexibilizar a verticalização nas coligações eleitorais foi comemorada por políticos. O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), afirmou que a Corte "reconheceu o fator da segurança jurídica" quando decidiu não mudar as regras com o processo eleitoral em andamento. "Não acredito mais em nenhuma surpresa. As regras estão postas e os partidos podem trabalhar da mesma forma que em 2002."
Segundo o senador, a data da convenção do PFL, que foi alterada para o dia 21 de junho por causa da primeira manifestação do TSE, não será mudada novamente. "Adiamos a data inicial do dia 14 em função da intranqüilidade jurídica, mas já publicamos que a convenção será dia 21 e não haverá mais alterações."
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também elogiou a decisão do tribunal. "O TSE tomou uma atitude sensata que mantém a estabilidade do processo político e não agride as realidades regionais."
O PMDB foi considerado o partido mais atingido com a decisão anterior do tribunal, que impedia os partidos que não tinham candidatos à Presidência da República de se coligarem nos estados com siglas que terão representantes na disputa ao Planalto.
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