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O problema com as estradas que dão acesso ao litoral paranaense afeta o abastecimento de diversos produtos em Paranaguá. Começa a faltar na cidade itens como água mineral, verduras e carnes, além de gasolina. Para suprir a necessidade de água, o Ministério Público orientou a prefeitura para preparar um decreto para que a água armazenada em empresas seja colocada à disposição da Defesa Civil. A população também tem sido alertada para racionar o uso de torneiras e da água fornecida por caminhões-pipa, além de fazer captação da chuva.

A população e revendedores de produtos reclamam do abuso no preço cobrado por algumas mercadorias. Uma garrafa de água chegou a custar R$ 40. No mercado de Wellington Germano, o abastecimento de água mineral e verduras só deve voltar ao normal quando o tráfego nas estradas volta a se normalizar. Também começa a faltar carne no estabelecimento. "Eu comprei um pouco de um frigorífico aqui da cidade, mas eles estão abusando no preço."

Em um hipermercado de Paranaguá, também há pouca carne e já faltam produtos resfriados, ovos e água. Dona de uma panificadora, Ângela Freitas diz que pode ter de fechar as portas. "Meu trigo deve durar só mais dois ou três dias". A Administração dos Portos de Paranaguá e Anto­nina (Appa) interrompeu o abastecimento de água potável nos navios e disponibilizou todo o estoque à população.

Outro item que dá sinais de escassez é o combustível. Em alguns postos, a gasolina já havia acabado na noite de domingo. De acordo com a prefeitura de Paranaguá, houve uma grande procura da população por postos de gasolina depois de boatos de que a cidade ficaria desabastecida. Diante do problema, o prefeito José Baka Filho solicitou à concessionária Ecovia a liberação dos caminhões-tanque para normalizar a situação.

Denúncia

Quem tiver informações sobre venda irregular de água ou preços abusivos, deve denunciar a situação por meio dos telefones 190 ou 193. Uma pessoa chegou a ser presa na tarde de ontem por vender água mineral a preços muito acima do normal.

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