População exige mais policiais nas ruas de Fazenda Rio Grande

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Os moradores e comerciantes de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana, continuam indignados com a falta de segurança no município, que culminou com a morte do motorista Ricardo Germano Hopaloski nesta quarta-feira. Durante o enterro de Hopaloski a população fez um novo protesto e exigiu mais segurança policial.

Em entrevista ao telejornal ParanáTV 1ª edição, o vice-presidente da Associação Comercial de Fazenda Rio Grande, Eldes Moreira, afirmou que a falta de segurança é o principal problema do município. "A questão de policiamento deixou de ser preocupante e ficou desesperadora. Não tem um empresário que não foi assaltado ou que teve o estabelecimento arrombado no município", afirmou Moreira.

"A dificuldade é muito grande para se conseguir um atendimento da polícia. Você liga para a PM, mas o atendimento demora ou não é feito por causa de falta de pessoal, de viatura quebrada ou sem gasolina. Falta efetivo, policiais nas ruas. Vamos continuar pressionando para que nossas reivindicações sejam atendidas", definiu o empresário.

O major Marcos Scheremetta, que responde pelo 17º Batalhão, afirmou que o incremento do efetivo vem sendo feito gradativamente. "Nenhuma cidade vai ter policiais suficientes para atender toda a demanda da criminalidade. Fazenda Rio Grande não é diferente, principalmente pela expansão geográfica muito grande que teve. Antes da morte do motorista já haviam sendo feitas ações policiais. Cinco pessoas foram presas por furtos e roubos no interior de veículos, infelizmente aconteceu o assassinato", explicou o major.

"As reivindicações já foram enviadas para o secretário de segurança. Há policiais nas ruas, não no número que a população queria, mas dentro das condições que temos para atender Fazenda Rio Grande", definiu Scheremetta. Nesta sexta-feira (26) o município completa 17 anos de fundação.

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