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O PPS se prepara para deixar a base aliada do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). As executivas nacional e no DF devem se reunir na terça-feira (1º) em Brasília para definir a questão e recomendar que o secretário de Saúde, Augusto Carvalho, peça exoneração do cargo em decorrência das denúncias de corrupção investigadas pela Polícia Federal na operação Caixa de Pandora.

Integrante da executiva nacional do PPS, o deputado federal Raul Jungmann (PE) disse à Agência Brasil que não há condições de seu partido manter-se ao lado de Arruda. "Conversei muito com o presidente do partido, Roberto Freire, e ele me disse que não há condições de continuidade, no que eu concordo integralmente."

De acordo com Jungmann, a executiva do PPS deve se reunir em Brasília até terça-feira para definir a questão. "É constrangedor também para o Augusto Carvalho, que é sério e tem uma história construída com ética."

Arruda e seu vice, Paulo Octávio, ambos do DEM, assessores do governo do Distrito Federal, deputados distritais e empresários estão no centro das denúuncias investigadas pela Polícia Federal que apontam a existência de um suposto e complexo esquema de corrupção.

No esquema haveria superfaturamento de contratos, irregularidades em licitações e pagamentos de propinas. Segundo as apurações, cerca de R$ 600 mil foram repassados por meio de arrecadação de empresas privadas que mantêm contratos com o governo do Distrito Federal. Imagens de vídeo feitas pelos policiais mostram Arruda recebendo dinheiro.

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