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Precaução: fiscais da Receita Federal em Foz do Iguaçu passam a usar máscaras contra a gripe | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
Precaução: fiscais da Receita Federal em Foz do Iguaçu passam a usar máscaras contra a gripe| Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo

Namorada de paciente também está infectada

A Divisão de Epidemiologia de Foz do Iguaçu confirmou ontem o segundo caso da infuenza A (H1N1) na cidade. O novo caso confirmado é de uma mulher, namorada de um funcionário da hidrelétrica de Itaipu. O rapaz, de 26 anos, apresentou os sintomas da doença após voltar da Argentina e foi o primeiro morador da cidade a contrair a gripe.

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Dias decisivos

Nos últimos quatro dias, dez casos da gripe A (H1N1) foram confirmados no Paraná.

Sábado (dia 20) – Confirmados os dois primeiros casos da doença no estado: um de Curitiba e o outro da região de Foz do Iguaçu. Ambos estiveram na Argentina.

Domingo (dia 21) – Uma criança da região de Curitiba contaminada na Argentina é confirmada como a terceira paciente da gripe no estado.

Terça-feira (dia 23) – Dois novos casos da doença: uma jovem da regional de saúde de Toledo que retornou da Argentina no dia 10; e um adulto da região de Pato Branco, que retornou de viagem do Paraguai no dia 12 de junho.

Quarta-feira (dia 24) – Cinco novos casos, sendo quatro da regional de Curitiba e um de Foz do Iguaçu. Entre as confirmações estão duas pacientes contaminadas por contato próximo a um caso confirmado, caracterizando os primeiros casos da doença adquiridos dentro do estado.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde

Cinco novos casos da gripe A (H1N1), conhecida por gripe suína, foram confirmados ontem no Paraná, que passa a registrar dez confirmações da doença. Entre os novos casos estão duas pacientes de Curitiba que foram infectadas ao entrar em contato com uma colega que tinha a doença. Estes são os primeiros registros de contágio interno (autóctones) no estado. Até então, os pacientes paranaenses tinham contraído a nova gripe em outros países – Argentina e Paraguai.

O diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Moacir Gerolomo, disse que o surgimento de casos autóctones já era esperado. "Como é vírus de transmissão respiratória e fácil de transmitir, esperávamos resultados positivos." Segundo ele, não há previsão, por enquanto, de novas ações para combater a infecção e mais casos de contágio interno devem aparecer.

O Ministério da Saúde considera que, até o momento, a transmissão no Brasil é limitada, sem evidências de sustentabilidade da transmissão do vírus de pessoa a pessoa. Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação apontam que 76,8% dos casos confirmados foram de pessoas que se infectaram no exterior e 15,5% de transmissão ocorrida dentro do país por pacientes procedentes do exterior. Do total de 101 países com casos confirmados, 35 têm casos autóctones.

O Ministério da Saúde confirmou ontem 65 novos casos da infecção no Brasil. No total são 399 confirmações e 310 casos suspeitos.

Pacientes

Os dois casos internos confirmados ontem em Curitiba são de mulheres que tiveram contato com a primeira paciente diagnosticada com a doença na capital e que retornou na metade de junho de Buenos Aires, na Argentina. A paciente de 40 anos, profissional da área de saúde, não apresentava os sintomas e foi trabalhar normalmente, quando uma amiga e uma colega de trabalho adquiriram a doença. As duas estão em isolamento domiciliar e sob medicação desde o último sábado. Outras cinco pessoas que tiveram contato com a paciente que viajou a Argentina aguardam os resultados dos exames.

Entre os novos casos estão um adulto que teria contraído a doença na capital e teve o caso diagnosticado no Japão, onde ainda permanece; uma jovem contaminada na Argentina; e uma mulher da região de Foz do Iguaçu que também veio da Argentina. Todos os pacientes passam bem, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. O Paraná registra ainda 26 casos suspeitos, oito em monitoramento e 96 descartados.

Pela primeira vez, uma escola do estado teve as atividades suspensas. Alunos de Coronel Domingos Soares, na região oeste do Paraná, não tiveram aula ontem. Duas pessoas com contato próximo a alunos e funcionários da escola tiveram contato com um caso confirmado da doença, com a possibilidade de contágio interno.

Londrina

Em Londrina, a secretaria municipal da Saúde monitora cerca de 60 pessoas que entraram em contato com alguém suspeito de ter a gripe. Não há nenhum caso confirmado na cidade. Vinte e quatro pessoas ligadas à Universidade Estadual de Londrina (UEL) – , entre professores, estudantes e servidores – estão sendo monitorados. A orientação é que esses pacientes tenham o menor contato possível com outras pessoas e evitem sair de casa, apesar de não serem obrigados a permanecer dentro de suas residências.

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