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A prefeitura de Curitiba apresentou ontem ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) uma nova proposta para a construção do contorno ferroviário da cidade. O projeto antigo está engavetado desde 2002, por problemas na concessão de licenciamento ambiental.

A proposta foi rebatizada como Plano Diretor Multimodal e levada em mãos pelo prefeito Beto Richa (PSDB) ao diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot. O material foi elaborado em parceria com a superintendência estadual do órgão no Paraná.

"É um projeto muito mais abrangente e que tem impacto direto no tráfego de seis cidades", disse Richa. Além das melhorias no ramal ferroviário (que deixa de passar pelo meio da cidade), as obras incluem rodovias, o aeroporto Afonso Pena, o Porto de Paranaguá e a criação de uma rede metropolitana de ciclovias.

Os demais municípios beneficiados seriam Almirante Tamandaré, Pinhais, Piraquara, São José dos Pinhais e Araucária. Na previsão inicial, o contorno interligaria Rio Branco do Sul, Almirante Tamandaré, Campo Largo e Araucária.

Pagot virá a Curitiba no dia 19 para conversar com representantes das cidades sobre a proposta. Se houver consenso, o projeto pode ficar pronto até o fim do ano e começar a sair do papel em 2010.

Richa não soube informar qual será o custo total do plano, mas garantiu que será menor do que o antigo. As discussões sobre a responsabilidade da obra estendem-se desde 2004, quando o governo do estado assumiu a execução total, avaliada na época em R$ 82 milhões.

A maior parte das atribuições, porém, deve voltar ao governo federal e, por consequência, ao Dnit. "O diretor-geral (Pagot) gostou muito do novo projeto e não vejo mais motivo para que a obra não saia", disse Richa.

O contorno também solucionaria um problema de segurança em Curitiba. Nos últimos quatro anos, quatro acidentes graves envolvendo trens ocorreram na cidade.

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