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Problemas no serviço

O posto de atendimento do banco Santander, localizado na Av. Visconde de Guarapuava, 1.935, ficou com os sistemas inoperantes por causa da retirada de alguns postes. Segundo assessoria do banco, a agência trabalha para que a situação volte ao normal o mais breve possível. Enquanto isso, clientes do posto prejudicado podem utilizar os serviços na agência mais próxima, que fica na Rua João Negrão, 1.069.

Amanhã, na continuação do processo de retirada, os técnicos da prefeitura e da Copel irão derrubar um poste irregular em frente ao Balaroti, o que pode afetar o funcionamento da loja. De acordo com os responsáveis pela empresa, o Balaroti foi pego de surpresa, corre o risco de passar a quinta-feira (03) sem sistema interno e espera uma resposta da prestadora de serviço, que deve regularizar os cabeamentos da loja.

A operação para a retirada de 14 postes na Avenida Visconde de Guarapuava, em Curitiba, causou transtornos no trânsito da região central nesta quarta-feira (2). Uma faixa de cada lado da via ficou bloqueada para o fluxo de veículos a partir das 9h30 na região do cruzamento da avenida com a Rua Doutor Faivre. A previsão é que a operação seja concluída apenas nesta quinta-feira (3), segundo a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran). Nesta quarta, foram retirados apenas 5 postes.Poucos clientes da região central tiveram problemas com os serviços de telefone, internet e TV a cabo. A agência de um banco da área teve o sistema operacional prejudicado e nenhum caixa ou telefone estava funcionando. Segundo o secretário municipal de governo, Ricardo Mac Donald Ghisi, a orientação é que o cidadão que se sinta prejudicado procure diretamente as empresas prestadoras de serviço, pedindo a regularização dos cabos.

A remoção dos postes é realizada pela Prefeitura de Curitiba e pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). A operação é feita em dois horários: das 9h30 às 11 horas e das 14h às 16h30, fora do horário de pico. A restrição no trânsito muda de local ao longo do dia, conforme a operação for avançando.

Das 9h30 – horário em que os trabalhos começaram – até as 10h45, apenas um poste havia sido retirado. Com isso, os funcionários tinham avançado pouco mais de meia quadra em um período 1h45. Os 14 postes estão distribuídos do cruzamento da Avenida Visconde de Guarapuava com a Rua Doutor Faivre até a esquina da mesma avenida com a Rua Desembargador Motta.

A reportagem da Gazeta do Povo acompanhou a retirada dos postes na parte da tarde de quarta e constatou que muitas empresas, que tiveram de setembro do ano passado até terça-feira (1.º) para regularizar os cabos, estavam colocando as fiações em ordem em cima da hora, correndo na frente das equipes da prefeitura para arrancar as fiações irregulares.

O jornal entrou em contato com as empresas que usam os postes da região central sobre as irregularidades alegadas pela prefeitura. A TIM e a Claro informaram que suas atividades não serão impactadas, já que não têm cabeamento nesses postes. A NET e a GVT disseram que estão acompanhando as ações, mas que as empresas seguem todos os padrões e contratos estabelecidos. A Oi informou que disponibilizou equipes para acompanhar os trabalhos, caso seja necessário regularizar parte da rede. A Embratel disse que está finalizando as providências técnicas para adequar as fiações.

Os 14 postes clandestinos da operação são de linhas telefônicas e de tevê por assinatura. A prefeitura informa que parte dos imóveis da região podem ficar sem estes serviços devido à retirada. Em casos de interrupção das linhas, a prefeitura orienta que os cidadãos procurem as operadoras para a regularização dos serviços.

Fiação clandestina

Em maio do ano passado, o município identificou 55 pontos com irregularidades, como fiações não identificadas e o uso de postes de sinalização para a instalação de linhas, em vez de estruturas próprias. A prefeitura estabeleceu um prazo de 60 dias para que as operadoras regularizassem a situação. Entretanto, segundo o Executivo municipal o problema não foi resolvido. As empresas foram multadas em R$ 1,6 mil por cada unidade irregular.

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