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Os representantes do movimento dos bombeiros do Rio de Janeiro desautorizaram nesta quinta-feira (9), em entrevista, as associações e clubes de cabos e soldados a negociar com o governo do Estado em nome dos presos. "Nenhuma associação negocia em nome dos presos. A prioridade agora é pedir a liberdade e anistia para os bombeiros", disse Cristiane Daciolo, de 38 anos, mulher do cabo Benevenuto Daciolo, líder do movimento, que está preso no Grupamento Especial Prisional dos Bombeiros, em São Cristóvão, na zona norte da cidade.

"Este movimento não nasceu de entidade, de políticos ou de um oficial da corporação. Surgiu de cabos e soldados revoltados com os salários e condições de trabalho aviltantes. Briga salarial só depois que os nossos colegas estiverem soltos", afirmou o cabo Laércio Soares, do Grupamento Marítimo da Barra da Tijuca. Ele disse ainda que as reivindicações de um piso salarial de R$ 2 mil e vale transporte estão mantidas. O guarda-vidas agradeceu o apoio de entidades representativas dos policiais militares, mas negou a unificação da luta por melhores salários.

A Defensoria Pública do Rio anunciou que ainda nesta quinta vai recorrer da decisão da Justiça Militar que negou na noite de quarta a liberdade para os bombeiros presos, após invasão do quartel central da corporação na sexta-feira.

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