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Fila para a fiscalização foi maior no começo da manhã, horário de maior movimento do terminal que atende Curitiba | Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Fila para a fiscalização foi maior no começo da manhã, horário de maior movimento do terminal que atende Curitiba| Foto: Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • Passageiros relataram espera de até uma hora para a fiscalização por raios-X antes do acesso à sala de embarque

Lentidão no atendimento de passageiros nos aparelhos de raios-X do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, causou filas no terminal que serve a região da capital na manhã desta quarta-feira (6). Com isso, as pessoas tiveram dificuldade para passar pela fiscalização e ter acesso à sala de embarque, o que causou transtornos. Às 14 horas, a situação era considerada normal pela Infraero.

A Infraero, via assessoria de imprensa, confirmou que o problema foi causado pela redução no número de funcionários da Aeropark, terceirizada que fazia a fiscalização via aparelhos de raios-X. Por isso, funcionários da própria Infraero ajudaram na recepção dos passageiros, e em menor número do que o normal. Isso causou a demora no acesso à sala de embarque.

A assessoria informou, sobre a solução do problema, que está em um processo de transição de empresa que presta o serviço de raios-X, e que está em fase de contratação da empresa remanescente da licitação. A Infraero considerou o problema como "pontual no momento" e que o transtorno não deve se repetir nesta quinta-feira (7).

A assessoria de imprensa da Infraero não soube informar o motivo da quebra do contrato com a Aeropark, nem qual empresa deve assumir a prestação de serviços e o prazo para que isso ocorra.

A reportagem da Gazeta do Povo constatou que o saguão do terminal teve uma fila extensa pela manhã. Em um primeiro momento, ela era em linha reta, mais foi "serpenteada" para que mais pessoas coubessem na antessala antes das pontes de embarque. A Infraero informou que por volta das 9 horas a situação foi normalizada no local.

Problemas no começo do dia

Nayara Duarte, analista de marketing digital, por exemplo, enfrentou uma fila de uma hora no aeroporto nesta manhã. Ela viajou para uma reunião em São Paulo e em vez de chegar ao seu destino às 7h10, como estava previsto, chegou apenas às 8h10 na capital paulista. "Segundo o piloto do avião, estava acontecendo uma operação 'tartaruga' dos funcionários. O aeroporto estava cheio, muitas pessoas preocupadas e a fila era gigantesca", disse Nayara.

Usuários do Twitter e do Facebook postaram fotos e relataram demora de mais de 40 minutos para passar pela fiscalização dos raios-x. "No aeroporto de Curitiba, sem qualquer aviso, uma enorme fila nos esperava. Eram os trabalhadores terceirizados do aeroporto denunciando que estavam sem receber salários", escreveu em seu perfil o advogado Cezar Britto, que tentava embarcar pela manhã.

O problema enfrentado nesta quarta-feira ocorre pelo mesmo motivo que causou transtornos em maio deste ano. Trabalhadores terceirizados do aeroporto, contratados pela empresa AeroPark, fizeram uma operação-padrão no raio-x do Afonso Pena para protestar por atrasos de salários.

Aeropark

A reportagem tentou contato com a empresa Aeropark durante toda a manhã, mas ninguém atendeu aos telefonemas.

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