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O presidente do Instituto Brasi­lei­ro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Pereira Nunes, afirma que a baixa quantidade relativa de brasileiros em situação de extrema pobreza no Sul do país – e especificamente no Paraná – está ligada ao histórico de fluxos migratórios da região. Segundo o Censo de 2010, 715.961 (4,4%) do total de 16.267.197 milhões que sobrevivem com menos de R$ 70 por mês moram no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná.

"A situação do Sul é homogênea e reflexo de um processo de colonização no século 20 que criava condições para a população imigrante. Foi uma ocupação em que o imigrante teve acesso às terras, por isso não há uma população predominantemente pobre", afirmou.

Nunes explicou que grande par­­te dos paranaenses que não en­­contra condições de ascender so­­cialmente opta por emigrar. "Se vo­­cê for hoje a regiões do Centro do Paraná verá áreas com um vazio, com perda de população. Se não há oportunidade, essa população emigra. Os que ficam são os que en­­­­con­­tram renda. A emigração faz parte da cultura local", explica.

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