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O prefeito eleito em Londrina, Alexandre Kireeff, vai assumir a prefeitura com uma série de problemas que exigem soluções imediatas. O pior deles é a situação financeira da prefeitura, que é bastante complicada e vai dificultar a resolução de outros desafios. Na herança deixada pela atual gestão também estão o Plano Diretor, a destinação do lixo e a falta de espaço nos cemitérios.

A novela do Plano Diretor teve início em 2008, quando o plano atingiu seu prazo de validade. Os atuais vereadores, eleitos naquele ano, não foram capazes de aprovar a revisão e o atraso vai para cinco anos. Ao novo prefeito, caberá apresentar novos projetos e encaminhá-los à Câmara, tendo como incentivo, principalmente, as grandes expectativas comerciais e industriais. "Sem Plano Diretor, estamos amarrados em termos de desenvolvimento", afirma o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Norte do Paraná, Gerson Guariente.

Além disso, se até 15 de janeiro Londrina não começar a construir uma nova célula de compactação de rejeitos na Central de Tratamento de Resíduos (CTR), a cidade corre o risco de ficar sem ter onde depositar lixo a partir de março. De acordo com o engenheiro Fábio Eurico Freitas, da empresa responsável pela operação e manutenção da CTR, esse é o prazo de esgotamento da segunda célula, já prevendo o aumento de lixo do final de ano. A informação pegou Kireeff de surpresa. "Eu tinha informações sobre o esgotamento, mas não sabia que esse prazo estava tão curto", admitiu.

Nos cemitérios de Lon­drina, outro problema com relação à capacidade. Em alguns deles, as vagas disponíveis estarão esgotadas em um mês. A Acesf, autarquia da prefeitura que administra os cemitérios da cidade, começa a construir módulos verticais, que abrirão 1,3 mil novas vagas em um dos cemitérios. Mas essa é uma medida emergencial, já que, por ano, a cidade registra 4,5 mil mortes. Um local adequado para um novo cemitério ainda precisa ser encontrado para dar início ao processo de liberação, o que leva cerca de um ano e meio.

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