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Em assembleia realizada no início da noite desta quarta-feira (4) na sede regional da APP-Sindicato, vários professores em seus discursos defenderam o fortalecimento de um movimento que pede o impeachment do governador Beto Richa (PSDB).

Para os professores, a população foi lesada pelo governador ao revelar, em período eleitoral, a real situação do estado. Eles rechaçaram as novas medidas de ajustes do governo e defenderam uma greve geral do funcionalismo público do Paraná.

No encontro regional, os professores defenderam propostas que serão apresentadas na assembleia estadual da categoria que acontece no próximo sábado (7) em Guarapuava, região central do Paraná. Os professores foram unânimes em defender o não retorno às salas de aula no dia 9 de fevereiro, como prevê o calendário escolar.

A professora Selma Borille chegou a defender que o Ministério Público tome providências contra o que ela chama de "desmonte da educação". "Eu acho que é uma questão de crime contra o trabalhador. Os ataques às escolas é algo inadmissível, não dá para aceitar o que esse governo está fazendo", afirmou. Já a professora Luciana Coelho Santos Rosa defendeu a exoneração imediata do secretário de Educação Fernando Xavier. "Nenhuma categoria de profissional jamais aceitaria ser comandada por alguém que não tem n nenhum conhecimento da sua área", destacou.

Na última terça-feira (3), os professores receberam os secretários Eduardo Sciarra (Casa Civil) e Michele Caputo Neto (Saúde) com vaias durante a inauguração de uma unidade de saúde mental em Cascavel. Os professores protestam contra os cortes na educação e a falta de repasse de recursos do Fundo Rotativo, verba de manutenção das escolas públicas.

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